Uma Lição de Amor
No filme, Penn é limitado a uma performance puramente técnica e comportamental no papel de Sam, enquanto a diretora Jessie Nelson cria um trabalho mais elementar possível a partir de um misto complexo de emoções, exigências humanas e responsabilidades sociais.
Sete anos depois de sua estréia na direção, em Corina, uma Babá Perfeita, Nelson continua, aparentemente, fascinada pelo tema de pais sozinhos lutando para criar filhas únicas. Mas em Uma Lição de Amor ela e a co-roteirista Kristine Johnson partiram para uma história tão politicamente correta que é quase uma paródia, em que pais que criam filhos sozinhos são apresentados como tão bons que são quase preferíveis à família que tem ambos os pais.
Sam está trabalhando e chega ao hospital logo depois de sua namorada, Rebecca, dar à luz a filha, Lucy. Minutos depois de sair da maternidade, Rebecca foge, deixando Lucy nos braços de Sam. Ele acaba criando a filha sozinho.
Entretanto, mesmo com todas as dificuldades, Sam dá conta do recado. Além disso, ele conta com o apoio de quatro amigos (Brad Allen Silverman, Joseph Rosenberg, Stanley Desantis, Doug Hutchinson) e consegue passar para a filha sua obsessão pelos Beatles.
Os problemas começam para valer quando Lucy (Dakota Fanning) chega aos 7 anos e percebe que está se adiantando mentalmente a seu pai.
Lucy é levada embora por assistentes sociais, e Sam contrata uma advogada competente, Rita (Michelle Pfeiffer), para provar que ele tem condições de criá-la. A advogada é uma profissional tão envolvida com sua carreira que nem sequer tem tempo para seu marido e filho.
Sam perde a causa, e Lucy parece ter encontrado um lar novo e seguro com Randy (Laura Dern) e seu marido. Mas a mãe adotiva acaba se dando conta de que Sam, apesar de apresentar alguns comportamentos altamente questionáveis, é o pai mais carinhoso e atento que Lucy poderia querer.
