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Termo flexível da Bovespa entra em vigor em janeiro

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) anunciou nesta quarta-feira (11), que vai lançar em janeiro o termo flexível, nova modalidade de contrato a termo que permite ao comprador a substituição das ações do contrato sem a exigência de liquidação antecipada.

A intenção da iniciativa é propiciar maior liquidez no mercado à vista. Assim como o termo tradicional, o flexível vai envolver compra e venda de ações a um preço predeterminado, para liquidação em até 90 dias da data da operação. Quando o comprador quiser substituir as ações do contrato original, terá que vender à vista os papéis adquiridos a termo. O montante financeiro apurado ficará retido na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).

O investidor só poderá utilizar esses recursos para comprar ações de outras empresas no mercado à vista. Esse lotes ficarão depositados como cobertura em substituição às anteriores e passarão a ser as novas ações-objeto do contrato. A substituição não altera o valor do compromisso financeiro da operação. Para a Bovespa, investidores dos dois lados da operação podem ser beneficiados. O comprador, por aproveitar oportunidades de lucro com a variação do preço dos ativos no mercado, com a mesma simplicidade operacional do termo regular. Por outro lado, o vendedor tenderá a exigir uma taxa pelo contrato em relação às praticadas nas operações com o termo tradicional.

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