ACE-Guarulhos

SOS “Maternidade Jesus, José e Maria”

A Maternidade Jesus, José e Maria (MJJM) pede ajuda aos empresários para continuar atendendo gratuitamente às gestantes carentes do município. Hoje, a instituição que realiza, em média, 450 partos por mês, ocupa o quinto lugar em número de partos realizados no Estado de São Paulo, é responsável por 35% dos atendimentos no município, tem capacidade para fazer 4 mil atendimentos ambulatoriais e 600 internações, passa por grandes dificuldades financeiras devido à falta de recursos para a sua manutenção.

Como sua proposta é somente dar atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a manutenção fica difícil, o que faz com que seus dirigentes pensem, muitas vezes, até em fechá-la. “Temos um volume grande de atendimentos com qualidade técnica, faturamento regularizado e programas de hu­ma­nização como o incentivo ao Alei­tamento Materno e a Mãe Can­guru”, argumenta o presidente da Associação Beneficente Jesus José e Maria, Dr. Nelson Schiavi, idea­li­zador da instituição.

Problema – A maior dificuldade, não somente dessa maternidade, segundo a secretária da saúde, Dra. Vera Lúcia Gomes, mas de todos os hospitais que atendem somente pelo SUS, é que o dinheiro repassado não cobre todas as despesas de manutenção. Para isso, segundo ela, o atendimento particular seria indispensável. “Os hospitais que se propõe a atender pelo SUS mantém, pelo menos de 20% a 30% de atendimentos particulares, sem isso não é possível se manter”.

Após a sua inauguração, em dezembro de 2002, a instituição passou a receber, por meio de um contrato de um ano com o Governo do Estado, ajuda mensal de R$ 150 mil. A Prefeitura se comprometeu a enviar cerca de R$ 50 mil mensais em medicamentos, apoio em recursos humanos – 230 funcionários são contratados e 85 cedidos pela prefeitura – e na lavagem das roupas, o que é mantido até hoje. Só que, desde o mês de setembro do ano passado a maternidade não recebe mais a ajuda do governo. “Nesse ano não recebemos mais de R$150 mil reais, além de repasses pontuais. A prefeitura tem ajudado bastante, mas ainda é insuficiente”, acrescenta o presidente.

O que complica ainda mais é que o hospital foi construído para atender a um número de pessoas, mas, com o passar do tempo, a demanda aumentou. Schiavi alega que mesmo que a prefeitura e o governo voltem a repassar a mesma quantia os recursos serão destinados somente para manter a estrutura e não daria para ampliar o atendimento, o que hoje seria imprescindível para Guarulhos. “A gente não pode se negar a atender ninguém”.

A Secretária da Saúde diz ainda que a prefeitura está buscando a aprovação de mais uma lei que defina mais recursos para a maternidade. “Mas isso só será possível para o ano que vem devido ao período eleitoral”.

Como o empresário poderá ajudar – O empresário poderá ajudar na campanha “Adote um leito” doan­do R$ 300,00 por leito conjunto ou R$ 1.300,00 por leito da UTI Neo­natal, com doações financeiras ou com cartuchos e toners de impressoras usados.

Contato: Maternidade Jesus, José e Maria, Viela 4, 1337 – Travessa da avenida Renato de A. Maia, Pq. Renato Maia. Tel. (11) 6440-2145 ou e-mail: ma­ter­nidadejjm@uol.com.br.

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