Sebrae apóia programa de exportação da música brasileira

Pró-Música, resultado de acordo entre órgãos do governo federal, entidades do setor e Sebrae, busca consolidar a presença da nossa música no mercado externo

Brasília – O Ministério da Cultura lançou, na quinta-feira (21), o Programa de Apoio à Exportação de Música (Pró-Música), para aumentar a presença da música brasileira nos outros países, chamando ainda mais a atenção para a qualidade da produção nacional. “A idéia é sair da categoria “world music” e fazer com que a música brasileira vire uma marca”, define o presidente da Brasil Música e Arte (BM&A), José Carlos Costa Netto.

Numa iniciativa inédita, três entidades representantes do setor – a BM&A, a Associação Brasileira de Gravadoras Independentes (ABGI) e a Associação Brasileira de Música Independente (ABMI) – se uniram e estão costurando apoio para alcançar esta meta. Um dos parceiros é o Sebrae que vai ajudar na definição de ações, capacitação e informação e pesquisa de mercado, entre outras ações. O gerente da Unidade de Atendimento Coletivo, Comércio e Serviços da Instituição, Vinícius Lages, acredita na viabilidade da proposta. “As pesquisas já feitas mostram que o Brasil tem uma imagem forte associada à música, ao ritmo e à alegria. Precisamos agora traçar estratégias para criar uma cadeia produtiva para este setor”.

O primeiro passo concreto para tirar esta boa idéia do papel foi dado, na quinta-feira (21), em Brasília, com a assinatura do termo de compromisso entre o Ministério da Cultura, BM&A, ABMI, ABGI, Sebrae e Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil). No dia 2 de setembro, está prevista a celebração do convênio entre todas as entidades envolvidas, para dar início às primeiras iniciativas.

Já foram definidas 13 atividades como a criação de um portal na internet para disponibilizar todas as informações do setor, participação em feiras internacionais, promoção de seminários e palestras, desenvolvimento da marca “Música do Brasil” e realização de shows no exterior com artistas consagrados em companhia de novos talentos.

“Ainda não fazemos parte da Fórmula 1 neste setor, mas temos tudo para chegar lá. A música é o cartão postal do Brasil e tem todas as condições para romper o oligopólio das grandes gravadoras e impor sua presença no mercado externo”, diz otimista Sólon Siminovich da ABMI. E, acrescenta, “ainda lidamos com outro fator que não pode ser medido em números tamanha a sua importância: afinal, quanto vale a imagem do Brasil”, resume ele.

Serviço:
Agência Sebrae de Notícias – (61) 3348-7494

Regina Mamede