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Renovação de fachada ajuda a atrair novos clientes

Uma loja bonita e bem cuidada é sempre um atrativo ao cliente. Se o orçamento, no entanto, não comporta uma reforma completa nas instalações, a simples renovação da fachada pode ser uma boa alternativa para chamar a atenção e atrair consumidores.

Além disso, uma loja que passa muito tempo sem mudar seu visual pode acabar passando desapercebida pelos clientes que circulam pelas ruas.

Desenvolver uma identidade visual para o empreendimento por meio da pintura ou da arquitetura pode contribuir para fixar a loja na memória dos clientes. Afinal, a função das fachadas é justamente esta: chamar a atenção para o negócio e dar uma identidade a ele.

Segundo o arquiteto Marcelo Braga, a fachada é uma forma de comunicação com o público e um meio de passar algumas informações referentes à loja. “A fachada é uma isca que o comerciante larga para os consumidores. O primeiro passo para que a pessoa pare e olhe a loja”, diz.

Segundo Braga, o lojista precisa ficar atento aos códigos que transmite. Em geral, uma fachada com letras grandes, com cores fortes e berrantes passa a idéia de uma loja popular, com preços baixos.

Para o artista plástico Gerson Mendonça, que desenvolve projetos de recuperação de fachadas para varejo, a frente da loja serve como um arquivo mental para o cliente. “Uma pintura decorativa chama mais a atenção do que colocar o nome da loja ocupando toda a fachada. Se tiver apenas o nome, quem passar pela segunda vez nem vai olhar mais”, diz.

Para o pintor Roberto Coelho de Paula, especializado em projetos de comunicação visual para fachadas, é preciso ter o cuidado de para não abusar das cores e não entrar em uma competição predadora com os vizinhos. “Cada um quer fazer uma fachada maior que a outra e acaba virando briga. É como um perfume”, diz. “Se usar demais, dá dor de cabeça”.

Criar uma marca que identifique o empreendimento pode ser a saída para se destacar entre as demais lojas. “Criar uma identidade visual reforça a marca, que fica com mais presença entre os consumidores”, diz Marcelo Braga.

Sílvia Freire

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