Segundo Guimarães, é necessário estabelecer os critérios para a concessão de novos incentivos fiscais pelos governos estaduais assim como definir uma política para aqueles benefícios já concedidos. O deputado disse que remeteu também aos governadores a sua proposta sobre a cobrança do ICMS na origem ou no destino. Segundo ele, existem questões relativas ao petróleo, ao gás e à energia elétrica que precisam ser discutidos e sobre os quais ainda há dúvidas técnicas. Na semana passada, Guimarães apresentou em seu texto uma fórmula para que o ICMS seja gradualmente cobrado no destino, com um dispositivo que evite eventuais perdas para os estados na transição da cobrança da origem para o destino.
Agora, o deputado resolveu aguardar a decisão das negociações entre o governo federal e os governos estaduais. Serão retirados definitivamente do texto, por acordo com os segmentos interessados, a questão do Sistema “S” (recolhimento pelas empresas de recursos que subsidiam o Senai e Senac) e a legislação que trata dos royalties. Guimarães continua aguardando também a decisão sobre a partilha da Cide e contribuições sociais, que não chegaram a ser incluídas nas versões anteriores do relatório.