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Programa Arranjo Produtivo Localvisa o crescimento do setor têxtil no município

Guarulhos, 17 de março de 2004

Entidades se reúnem com representantes do setor para apresentar oprograma

DivulgaçãoA ACE-Guarulhos, Agência de Desenvolvimento de Guarulhos (Agende), Sebrae, Prefeitura Municipal, atravésa Secretaria de Indústria Comércio e Abastecimento (Sica), Ciesp eAssociação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), engajadas em colocar em prática no município o Programa Arranjo Produtivo Local (APL´s) do Sebrae, realizaram no dia 11 de março, na Agende, uma reunião com o objetivode apresentar o programa para industriais e representantes do setor têxtil do município, setor escolhido pelo volume de empresas atuantes.

Todas as entidades citadas vêm discutindo o desenvolvimento do programa como ferramenta para fortalecer a indústria, comércio e prestação de serviços do município, afim de torná-los mais competitivos, gerando emprego e renda.

DivulgaçãoDurante a reunião, Alessandro Paes dos Reis, gerente doSebrae- escritório regional Guarulhos – fez uma explanação sobre o programa e seus objetivos. “O programa é uma estratégia para trabalhar setores em determinadas regiões. O objetivo do Sebrae é ajudar as empresas a vender mais, gastar menos e que isso seja duradouro”.

Devido a grande mortalidade das empresas, que segundo dados do Sebrae, 75% fecham antes de completarem cinco anos de vida o Programa Arranjo Produtivo Local é uma alternativa para modificar essa realidade. Através de aglomerações de empresas do mesmo território que apresentam especialização produtiva, mantém vínculos de articulação, interação entre sie com o governo e associações empresariais onde esse programa é realizado.

DivulgaçãoA realidade do setor têxtil no município -Para melhor fundamentar o início do trabalho, à Sica realizou uma pesquisapara coletar dados preliminares mapeando e apontando a realidade do setor no município. Marcos Tadeu Paro,chefe de seção de pesquisas e informação da secretaria,apresentou uma série de dados que mostraram como o mercado do setor têxtil e de confecção se comporta atualmente. “Esse setor é a segunda atividade mais importante do município”, disse Paro. Esse foi um dos fatores decisivos para implantar o programa. “A indústria têxtil gera hoje 8.500 postos formais de trabalho; o comércio de confecções é composto por cerca de 500 estabelecimentos e o guarulhense consome cerca de 115 milhões anuais com despesas em vestuário”, acrescentou Paro. Outro estudo do setor realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), levantou que Guarulhos é um dos municípios do País cuja cadeia produtiva é completa, ou seja, tem uma empresa de cada setor (produção de matéria-prima, industrialização e comercialização).

Outro estágio e objetivo do programa prevê a organização do setor para o aumento das exportações. Para isso a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), também presente,mostrou como anda o cenário internacional do setor. “Localizar pólos que componham o setor no sentido de ver se dá para fazer um trabalho e preparar o mercado de exportação”, disse Geni. Em Guarulhos 21 empresas do setor realizaram exportações em 2003. “Nos próximos anos quem não ficar preparado para o comércio internacional vai ter problemas internos”,finaliza ela.

A ACE foi representada pelo diretor de Comércio Exterior José R. Vitorelli, gerente comercial Maurici Dias Gomes, Assessor Jurídico, Adilson Ribas e por Francilina Gouvêa, responsável pelo departamento de Comércio Exterior da ACE. Vitorelli colocou a ACE à disposição do empresariado para o total andamento do projeto. “Se as entidades, juntamente com os empresários se organizarem, vamos alcançar um progresso muito significativo para todos”.