Segundo o executivo, a Petrobras encomendou um estudo a uma empresa de consultoria, cujo nome não foi revelado, para avaliar a constância do reajuste dos combustíveis em outros países de mercado livre. A conclusão foi de que na maior parte das empresas da Argentina, Estados Unidos e Inglaterra, 43% reajustam seus preços diariamente, junto com a variação do preço do petróleo, enquanto outros 43% o fazem no dia seguinte. Apenas 14% não repassam as oscilações diárias e reajustam seus preços a cada 15 dias.
Alípio ressaltou, contudo, que uma eventual mudança na sistemática de reajustes só será feita após o fim do prazo de 90 dias adotado pela estatal para a atual política de preços para a gasolina e o óleo diesel. No fim de junho esse prazo terá terminado para o diesel e, em julho, para a gasolina
– A Petrobras está sempre estudando alternativas. Pode ser que uma tendência no futuro seja adotar a prática de reajustes mais freqüentes, com menor magnitude para cima ou para baixo, causando um impacto menor sobre o consumidor. Ajustes maiores e com maior espaço de tempo trazem desconforto para a população – explicou Alípio Ferreira.
Ramona Ordoñez