ACE-Guarulhos

Paralisação dos Correios prejudica empreendedores

Para àqueles acostumados a saudarem suas dívidas em dia, o mês de julho tem sido um grande tormento. Isto porque há mais de duas semanas os funcionários dos Correios cruzaram os braços, o que vem prejudicando a entrega de correspondência em todo país, entre elas o boleto para o pagamento da mensalidade da ACE-Guarulhos. Os grevistas reivindicam mudanças no plano de cargos, carreiras e cargos.


Em alguns Estados, funcionários já retornaram ao trabalho

A empresária Mirtes Mattos, proprietária da Mattos Calçados, contou que a paralisação fez com que sua empresa deixasse de receber as faturas de seus fornecedores. Para não ficar em débito, o caminho encontrado foi o depósito em conta bancária. “Esta greve é um absurdo. Posso não ter tido prejuízos, mas o governo não poderia ter deixado chegar a este ponto”, reclamou.

Rafaela Ferreira, da Katalata Autopeças, disse que deixou de receber as contas de serviços essenciais como as de energia e água. “Recorri à segunda via. A paralisação atrapalhou todo mundo e acabou prejudicando as vendas”, disse.

Apesar de ter sofrido problemas idênticos, a empresária Lélia Lopes, proprietária da Web Estrela – empresa de motofrete – não tem o que reclamar, já que nas duas últimas semanas os pedidos aumentaram. “A demanda aumentou por conta da necessidade de nossos clientes em entregar faturas e encomendas. Temi em não poder atender a todos, pelo número de funcionários que tenho, mas, felizmente, deu tudo certo”, falou.

Manifesto – O presidente da ACE-Guarulhos, Wilson Lourenço, em virtude da paralisação enviou um ofício ao gabinete do Ministério das Comunicações pedindo a intervenção do governo para o fim da greve.

Lourenço manifestou a indignação dos empreendedores associados à entidade. “Mais de 108 milhões de correspondências, em todo país, não chegaram a seus destinos. Tal fato significou em prejuízo para empreendedores associados a nossa entidade, como também, os consumidores. Sabemos do direto a greve no país, mas não podemos concordar que a paralisação de serviços essenciais prejudique a coletividade”, disse.

Sair da versão mobile