Pessoal – Lisboa saiu por motivos pessoais, informou Palocci. Sua vaga será ocupada por Bernard Appy, atual secretário-executivo do ministério. Na hierarquia da Esplanada, Appy assumirá um cargo inferior ao que tinha.
Para a vaga de Murilo Portugal no FMI, o ministro indicará o diretor de Estudos Especiais do Banco Central, Eduardo Loyo. A Diretoria de Estudos Especiais será assumida por Alexandre Tombini, atual assessor-sênior do Brasil no Fundo. “Essas mudanças ajustam de maneira adequada a nossa equipe”, disse Palocci. E acrescentou que o presidente do BC, Henrique Meirelles, participou das decisões.
Appy disse que ainda tem um trabalho grande para a construção da agenda institucional do País. Segundo ele, Lisboa completou uma parte da agenda, mas ainda há muito o que ser feito. Appy contou que partiu dele a iniciativa de pedir a Palocci para assumir o cargo no lugar de Lisboa. Segundo pessoas próximas, ele preferiu assumir esse cargo para poder se dedicar mais à agenda de reformas econômicas. A secretaria-executiva envolve atividades administrativas que não lhe deixavam tempo para esses temas.
Já Marcos Lisboa havia pedido para deixar o cargo por motivos familiares. Appy disse, em tom de brincadeira, que inveja o cargo desde o início do governo, quando Lisboa foi o primeiro secretário a ser escolhido para a equipe de Palocci. Acrescentou que tem mais perfil de formulador do que de executivo, mas que “soldado tem de fazer o que mandam fazer”. (AE)