“Se nós trouxermos nossos inimigos para a justiça, ou se levarmos a justiça para nossos inimigos, a justiça será feita”, afirmou Bush.
Bush declarou que os EUA já têm evidências apontando que os atentados da semana passada em Nova York e Washington foram realizados por pessoas ligadas à organização terrorista al-Qaeda, dirigida pelo dissidente saudita Osama bin Laden.
O presidente dos EUA disse também que “esta organização é para o terror o que a máfia é para o crime”.
Bush mais uma vez pediu ao Taleban que entregue todos os líderes da al-Qaeda escondidos no Afeganistão, entre eles Osama bin Laden.
O presidente dos EUA declarou que estes termos não poderão ser negociados. “Nós condenamos o regime do Taleban”, afirmou Bush ao afirmar que o grupo al-Qaeda apóia o Taleban, movimento que governa o Afeganistão.
O líder americano disse ainda que vai combater os grupos terroristas e as nações que os apóiam.
Segundo Bush, a guerra contra o terrorismo não será como a Guerra do Golfo, mas sim mais longa e dolorosa.
O presidente dos EUA anunciou a criação do Gabinete de Segurança Doméstica, que será chefiado pelo governador da Pensilvânia, Tom Ridge.
Bush agradeceu às equipes de resgate que trabalharam nos escombros do World Trade Center e do Pentágono e ao Congresso pelo apoio recebido.
Em nome do povo americano, Bush agradeceu pela solidariedade mundial e afirmou que os EUA não têm um amigo mais verdadeiro que a Grã-Bretanha.
Bush foi muito aplaudido por democratas e republicanos. Entre os ouvintes, estavam o primeiro-ministro britânico Tony Blair e o prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani.