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Novo sistema de transporte começa a ser implantado só no final de 2010

A reestruturação do transporte público municipal, com a licitação das empresas de ônibus e perueiros, e provável uso do Bilhete Único, terá início somente em novembro do próximo ano. O secretário de Transportes e Trânsito, José Evaldo Gonçalo, revelou ontem, em audiência pública no Adamastor-Pimentas, o cronograma para implantação do novo sistema.

A previsão do Governo é que o edital de licitação seja publicado em janeiro. Um mês depois os técnicos da Pasta farão visitas técnicas às empresas concorrentes e cooperativas. Em março os envelopes com as propostas serão abertos para que em maio seja feita a contratação dos vencedores. O início das operações fica para novembro. Gonçalo declarou anteriormente que o Bilhete Único não entraria em operação sem a reestruturação do sistema, porém mudou o discurso.

“O prefeito Sebastião Almeida é quem irá determinar quando o Bilhete Único entrará em vigor, o que poderá ocorrer antes do novo sistema estar operando em plenitude.” De acordo com o secretário, o número de perueiros deve ser reduzido de 512 para cerca de 250. O principal motivo é que eles terão que trocar as vans por micro-ônibus que circularão em período integral. O sistema será composto por três empresas de ônibus que irão operar em três regiões diferentes da cidade e farão a interligação entre elas.

Já as lotações darão suporte aos ônibus em regiões que estes não passarem, eliminando assim a sobreposição de linhas. Serão instalados 22 pontos de recepção de passageiros e futuramente estarão em funcionamento os terminais do Pimentas, Presidente Dutra, São João, Taboão, Cecap, Vila Galvão e Cumbica. Será criada uma central de monitoramento para gerir o novo sistema.

O presidente da Comissão de Trânsito e Transportes da Câmara Municipal, Edmílson Americano (PHS), criticou o prazo de 10 anos para os perueiros que ficarem no sistema, sem possibilidade de renovação. “É um tempo curto, de duas Copas do Mundo. Poderia se extender esse prazo” Já Almeida entende que a formula é justa. “Depois deste período faremos nova licitação. É tempo suficiente para o poder público avaliar a qualidade do serviço prestado.”

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