O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, vai aproveitar o Fórum Econômico Mundial, que começa quinta-feira dia 23 de janeiro em Davos (Suíça), para conversar com representantes de multinacionais européias, principalmente francesas e alemãs, com objetivo de ampliar as atividades das subsidiárias brasileiras dessas empresas. Para o ministro, essa é um a das oportunidades concretas de curto prazo que o Fórum de Davos abre para o Brasil.
– Espero que esses países estimulem suas subsidiárias no Brasil a expandir as atividades – disse o ministro.
O objetivo é tentar fazer dessas subsidiárias brasileiras pólos exportadores das empresas multinacionais, o que ampliaria o mercado de trabalho no Brasil. Em troca, Furlan disse que o Brasil vai oferecer “credibilidade” para essas multinacionais. Credibilidade que, para o ministro, vai levar à redução do risco-Brasil e, “adiante”, à queda das taxas de juros.
Durante o Fórum Econômico Mundial, Furlan terá uma série de encontros de interesse do Brasil. Na quinta-feira, ele se reúne com a Confederação da Indústria da Índia e, no dia seguinte, com representantes do setor industrial do Japão e com o ministro de Finanças e Indústria da França, Francis Mer. No dia 25, sábado, o ministro se encontrará com representantes da Câmara de Comércio de Hong Kong. No domingo, é a vez do ministro do Comércio Exterior do Canadá, Pierre Pettigrew. Na pauta dessa conversa com a autoridade canadense, o tema Bombardier deverá ficar em segundo plano. O objetivo é buscar alternativas para ampliar as relações comerciais entre os dois países.
Segundo Furlan, os canadenses estão interessados em mudar a imagem negativa do Canadá no Brasil, por causa das disputas comerciais entre Embraer e Bombardier e pela crise da “vaca louca”. O ministro também participará de debates sobre a economia mundial.