A adesão das empresas ao “pool” ” mecanismo que já existe nos Estados Unidos e em países da Europa ” será voluntária. A ministra também disse que fará mudanças no Mercado Atacadista de Energia (MAE), empresa privada que é submetida à legislação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e onde hoje ocorrem as negociações para a compra e venda de energia entre empresas. “Precisamos recuperar a credibilidade de MAE, que é o local onde as falhas do modelo se manifestam com maior perversidade”, afirmou a ministra, referindo-se à série de liminares na Justiça questionando operações feita pela empresa. Ela lembra que uma das prioridades será corrigir a distorção de preços. Durante o racionamento, os preços no mercado alcançaram o valor de R$ 684 por MWh. Agora, período em que há excesso de energia, os preço caíram para apenas R$ 4, o que paralisou os investimentos das empresas de geração.
Consumo
Já o consumo de energia elétrica voltou a aumentar no país e já está próximo dos níveis anteriores racionamento de 2001, de acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS). A expectativa é que em 2003 a demanda supere 2001 e 2002.
Luís Afredo Dolci