A conta de luz poderá ficar cerca de 12% mais barata a partir de domingo para os consumidores residenciais da Bandeirante Energia.
A empresa é responsável pelo abastecimento para 1,257 milhão de consumidores em 28 municípios no interior do Estado de São Paulo.
A redução ocorrerá porque o índice que corrige parte das tarifas de energia (IGP-M) tem registrado quedas sucessivas. O dólar desvalorizado em relação ao real também contribuiu para a redução da tarifa da distribuidora, que compra energia de Itaipu cotada em moeda americana.
Pelos cálculos da Aneel, o preço médio da tarifa de energia vai cair 8,86%, sendo 17,43% para os consumidores residenciais e entre 3,31% e 12,89% para as indústrias ligadas em alta tensão.
O índice final pago pelo consumidor, no entanto, ainda dependerá de cálculos da empresa em relação ao PIS e Cofins, tributos que foram retirados dos cálculos feitos pelo órgão regulador. Mas a agência estima que esses tributos signifiquem um aumento entre 5% e 5,5% além do reajuste autorizado, o que fará com que a redução do valor da conta de luz para o consumidor residencial caia de 17,43% para aproximadamente 12%.
A Aneel também autorizou a CEEE (Companhia Estadual de Energia Elétrica), que atende 1,322 milhão de consumidores em 69 municípios do Rio Grande do Sul, a aplicar um reajuste médio de 2,37% sobre suas tarifas a partir da próxima terça-feira (25 de outubro).
O aumento aprovado pela agência foi de 1,89% para as residências, mas o impacto será de quase 7%, considerando o PIS e a Cofins. Para as indústrias, o aumento das tarifas varia de 5,34% a 13,28%, mas o impacto dos dois tributos deverá elevar esse reajuste em aproximadamente 5 pontos percentuais.
Na sexta-feira a agência deverá divulgar também o índice de reajuste das tarifas da distribuidora Piratininga, para serem aplicadas a partir de domingo.
