O juro cobrado do consumidor final deve voltar a subir este mês, com a decisão do Copom de elevar a Selic de 18% para 21% ao ano. No mês passado, as taxas de algumas modalidades de crédito à pessoa física haviam recuado. No comércio, o juro havia baixado de 6,63% para 6,62% ao mês. A taxa do Crédito Direto ao Consumidor, oferecido pelos bancos para financiar compras feitas no varejo, havia sido reduzida em 1,83% e estava em 4,28% ao mês. No empréstimo pessoal, os juros tinham recuado, passando de 5,38% para 5,36% ao mês.
Essas reduções, detectadas pela pesquisa mensal da Anefac – Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade, não haviam sido suficientes, porém, para baixar o juro médio cobrado do consumidor. No mês passado a taxa média subiu de 8,14% para 8,18%, com alta de 0,49%, e agora deve subir ainda mais com o aumento da Selic determinado pelo Banco Central. As financeiras, por exemplo, já haviam promovido um aumento de juro de 2,3%, com a taxa de empréstimos pessoais passando de 12,15% em agosto para 12,43% em setembro.
