Analistas e investidores americanos e europeus não têm dúvidas em relação à conveniência, para o Brasil, de fazer acordos como o da Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Entre eles, começa a prevalecer a idéia de que o Brasil só tem a ganhar. Um tratado com a maior economia do mundo permitiria expandir o comércio e atrair mais investimentos, dois fatores decisivos para quem depende de recursos externos para crescer. O exemplo mais citado é o do México.
Além disso, o acordo serviria também como uma espécie de sinal de que o país está comprometido com reformas e uma política econômica sensata. Isso, na percepção do mercado. Segundo os investidores, se tudo der certo, um acordo comercial poderia levar o Brasil a subir para nível de investimento na classificação de risco, como aconteceu com o México, baixando o custo da captação de recursos externos.
Maria Luiza Abbott
