Guarulhos e São Paulo se unem no Dia “D” de Combate à Dengue
Apesar de contar com apenas 16 casos da doença – um dos menores do Estado -, Guarulhos se unirá à cidade de São Paulo no Dia “D” de Combate à Dengue, que será realizado neste sábado, dia 23. O município, que possui 1,1 milhão de habitantes, registra dois casos autóctones e 14 importados (a maior parte originada do Estado do Rio de Janeiro).
Mais de 350 pessoas, divididas em treze equipes, participarão do mutirão em Guarulhos. As ações estarão concentradas nas regiões de Cumbica e Vila Galvão (esta última faz divisa com São Paulo). Em Vila Galvão, são seis casos importados e, em Cumbica, estão os dois registros autóctones.
Os agentes de controle de vetores percorrerão 82 ruas nas duas regiões. O objetivo é orientar os moradores e identificar possíveis criadouros do mosquito. “Os agentes baterão de porta em porta e entrarão nas casas, com a permissão do proprietário, a procura de recipientes com água suja e parada. Os profissionais também vão explicar como prevenir a dengue, quais os principais sintomas da doença e tirar as dúvidas da população”, explica a coordenadora da Campanha em Guarulhos, Regina Lúcia Laudari.
As equipes de controle de vetores também vão pedir aos moradores para retirar das casas recipientes que possam acumular água. Na região de Vila Galvão, os materiais serão recolhidos por caminhões compactadores e, em Cumbica, veículos com caçambas metálicas estarão em postos estratégicos utilizados pela população para colocar lixo doméstico. Serão 13 caminhões que passarão logo após as equipes de orientação.
A população será informada sobre a ação por meio de carros de som que estarão nas ruas um pouco antes das equipes. Nesta ação, a Prefeitura de Guarulhos contará com o apoio da empresa de economia mista Progresso e Desenvolvimento de Guarulhos (Proguaru) e do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae).
Ação Contínua
Em Guarulhos, 100 agentes trabalham na Campanha de Combate à Dengue. Diariamente, as equipes visitam cerca de 1.500 imóveis fazendo orientação e pesquisa larvária para identificar possíveis focos do Aedes aegypti. Ainda, várias “armadilhas” – pneus e latas com água parada – estão espalhadas pela cidade para identificar áreas que tenham o mosquito.
“O número de agentes é maior no verão, mas o trabalho é contínuo durante todo o ano. Por isso, a doença ainda não explodiu aqui como já aconteceu em outras cidades. Mas sabemos que todo o trabalho é pouco quando o assunto é dengue e, por isso, nossa prevenção é realizada independente da estação do ano”, declara Regina Laudari.
Ruas percorridas pelo mutirão
Vila Galvão
r. Faustino Ramalho, r. Independência, r. São Gabriel, r. 24 de Maio, r. Alberto Ferreira Lopes, r. Padre Alvares, r. Vitorino Freire, r. Nani, r. Cristina, r. Gilda, r. Elói de Castro Barros, av. Timóteo Penteado (até Emílio Ribas), r. São Francisco, r. Constância, r. José Antonio Marcelo, r. Jesuíno Rabelo, r. Lucinda Rabelo, r. Clarice, r. Maria Izabel, r. Nilza, r. Alto de Parnaíba, r. Adelaide, r. Capitão Rabelo, r. Nova Aliança do Ivaí, r. Lucíola, r. Maria Primo de Jesus, r. Dona Eugênia Machado da Silva, r. Major José Moreira de Matos, r. Francisco Pereira, r. Francisco Augusto, r. Soldado João Pereira da Silva, r. Araguaiana, r. Prof. Pedro Chebatt, r. São Daniel, r. Florinda Rosa Teixeira, r. Santo Inácio.
Cumbica
r. Vital Brasil, av. Nova Cumbica, r. Benedito Valadares Ribeiro, r. Parambu, r. Cruz Alta, r. Itaberito, r. Manoel Vitorino, r. Marmelópolis, r. Itanhandu, r. Mariano Novo, r. Barra de São Miguel, r. Ibacá, r. Argirita, r. Redentora, r. Liberato Salzano, r. Das Missões, r. Rondinha, av. Lindomar Gomes de Oliveira, r. Cataguases, r. Damalau, r. Itapeva, r. Crato, r. Quixadá, r. Piquete Carneiro, r. Tamboriú, r. Pereiro, r. Iracema, r. Missouri, r. Cruzeiro, r. Carius, r. Murilo, r. Carmo, r. Açopiara, r. Iguatu, r. Itatira, r. Solonópolis, r. Missão Velha, r. dos Jesuítas, r. Justino de Maio, r. Igarapava, r. Venâncio Aires, r. Mombaça, r. Nicolau Dimitrov, r. João Batista Nogueira.
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