A greve dos bancários que teve início na quarta-feira, 8, deve continuar por tempo indeterminado, segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Guarulhos e Região que inclui as cidades de Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Mairiporã e Itaquaquecetuba, Luiz Carlos dos Santos.
Apesar da adesão 65% dos postos de trabalho na última sexta-feira, ontem, 13, esse índice caiu para 50%. Em Guarulhos, a adesão continua alta: das 57 agências no Centro, 22 permaneceram fechadas.
Segundo o presidente da entidade, a intenção é continuar as negociações. “A Febraban está apostando na crise econômica, para que o governo federal aplique verba pública no setor privado. Caso isso aconteça, a categoria vai cobrar do governo para que haja um intermédio com relação ao capital-trabalho”, ressaltou.
Pauta – Os bancários reivindicam o reajuste salarial de 13,23%, vale-refeição de R$ 17,50, cesta-alimentação de R$ 415,00, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche de R$ 415,00. Outro fator conflitante na negociação é a proposta da Fenabran na Participação de Lucros e Resultados (PLR) com 80% do salário mais R$ 943,85, já o sindicato reivindica três salários mínimos mais R$ 3.500.
Em resposta à greve, a Federação Nacional de Bancos (Fenaban), o braço sindical da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), continua oferecendo 7,5% e está aberta a negociar, mas espera que o sindicato tenha uma contraproposta com razoabilidade que possa ser avaliada pelos bancos.
