O Governo terá que promover um reajuste nas tarifas de energia elétrica para aumentar a arrecadação do seguro-apagão, recursos utilizados para o pagamento do aluguel das térmicas móveis emergenciais. O presidente da Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE), Mário Dias Miranda, explicou que os custos estimados para este ano para o pagamento das 58 térmicas a óleo contratadas vão requerer uma arrecadação maior do que os R$ 0,49 por 100 quilowatts/h que os consumidores estão pagando desde o dia 1º de março.
O executivo, que participou de palestra no Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros (Ibef), disse que cabe à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definir de quanto será o reajuste e a partir de quando. Inicialmente o Governo havia determinado que as revisões do seguro-apagão seriam trimestrais, mas agora em junho não houve alterações. Mário Miranda explicou que os gastos previstos para este ano de R$ 1,42 bilhão com o aluguel das usinas devem ser um pouco inferiores, porque muitas ainda não entraram em operação.