Governo desiste de privatizar rodovias federais
Entre as estradas que não serão privatizadas está a Fernão Dias
O governo federal desistiu da privatização de sete trechos de estradas federais, que totaliza 2,6 mil quilômetros, e decidiu administrar sozinho os postos de pedágio que deverão ser instalados nessas vias.
A nova decisão foi anunciada ontem (9) pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, em reunião com o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), na Granja Cangüiri, na região metropolitana de Curitiba. Na ocasião, Dilma foi tratar com o governador sobre dívidas do Estado relativas a títulos públicos da época da privatização do Banestado.
“O presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) quer rever o modelo e pode optar por um sistema público, só para manutenção”, afirmou Dilma no encontro, referindo-se à desistência de passar o controle das rodovias à iniciativa privada.
Confira os trechos que terão pedágio:
Além da Fernão Dias e a Régis Bittencourt, o governo vai instalar pedágios em trechos das estradas BR-153 (São Paulo), BR-116 (entre Curitiba e a divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul), BR-393 (divisa de Minas com o Rio até a Via Dutra) e BR-101 (divisa do Rio com o Espírito Santo e a Ponte Rio-Niterói), além de um trecho das BRs 376, 116 e 101, de Curitiba a Florianópolis.