Ele explicou que a medida foi aprovada pela Câmara de Gestão da Crise de Energia, mas não soube informar os percentuais de aumento do consumo que serão permitidos. Técnicos da Aneel devem detalhar as medidas nesta tarde.
Desde junho, o Sudeste, o Centro-Oeste e o Nordeste do país enfrentam um racionamento com o objetivo de reduzir em 20%, em média, o gasto de eletricidade nessas regiões.
Recentemente, integrantes da Câmara de Gestão da Crise afirmaram que o governo prepara uma revisão do plano de racionamento. O anúncio de metas mais frouxas é esperado para o final deste mês.
ENERGIA EMERGENCIAL PARA O SUDESTE
Abdo afirmou também que a Câmara aprovou a compra de 800 megawatts médios de energia emergencial para o Sudeste, 200 megawatts médios abaixo do recomendado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) na terça-feira.
Essa energia, gerada por pequenas térmicas móveis instaladas em barcaças ou contêineres, equivale ao consumo de uma população de pouco mais de 5 milhões de pessoas e deve ser suficiente para abastecer a região no ano que vem, sem racionamento, segundo cálculos da Câmara.
Abdo enfatizou, no entanto, que essa previsão depende de outras variáveis, como o sucesso das obras do programa prioritário de térmicas, o nível de chuvas e uma esperada redução “natural” de 7% do consumo, mesmo após o fim do racionamento.