ACE-Guarulhos

Governo anuncia novo

O prefeito de Guarulhos Sebastião Almeida promete um presente para a cidade em 2010: um grande parque nos mesmos moldes do Bosque Maia. A ideia é oferecer mais uma opção de lazer para os guarulhenses e prosseguir no Programa Ilhas Verdes, cujo objetivo é aumentar as áreas verdes no município. “A cidade precisa de locais de convivência, o que é necessário para as pessoas. No ano que vem teremos um parque de grandes proporções na Furp (Fundação para o Remédio Popular)”, revela Almeida.

O prefeito destacou ainda que está investindo na arborização da cidade, com árvores acima de dois metros. “O Bosque Maia nunca foi tão bem freqüentado.” O Guarulhos Hoje apurou que a Furp doará parte de uma área que é proprietária para a Prefeitura instalar o novo equipamento que será aberto ao público no Itapegica. O GH questionou ambas as partes sobre a negociação, tamanho da área e o que deve conter, porém não houve retorno de nenhuma delas.

Segundo a presidente da Comissão de Defesa do Meio Ambiente e Qualidade de Vida da Câmara Municipal, Luiza Cordeiro (PC do B), o parque é um indício de que os petistas guarulhenses e os tucanos do Estado estão começando a dialogar. “É elogiável a disposição dos dois governos para melhorar a qualidade de vida da população.” Ela avalia que é preciso investir em áreas verdes para combater as ilhas de calor do município. “Temos três locais mais quentes, que são a Cidade Industrial de Cumbica, Aeroporto Internacional e o Centro. A vegetação é um moderador térmico que vai contribuir para aliviar esse problema que está em escala global.”

Para o vereador Eduardo Kamei (PSDB) a ampliação das áreas de lazer é relevante até pela falta de opções das mesmas em Guarulhos. “Hoje em dia as pessoas costumam ir no Bosque Maia ou no Lago dos Patos. A população reclama que faltam outros espaços.” Ele avalia que o convênio mostra que as relações de Almeida com o governador José Serra, apesar de aparentemente estremecidas, são melhores do que com o ex-prefeito Elói Pietá. “Independente das nossas bandeiras temos que trabalhar pela cidade. Ficamos oito anos sem diálogo com o Estado e não é de interesse do Almeida manter esse isolamento”.

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