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Fundos de curto prazo devolvem CPMF

Guarulhos, 23 de outubro de 2002

arteMuitos investidores estão realocando seus investimentos em vista do calendário político atual. Com as incertezas econômicas ressaltadas pelos especialistas, os investidores vêm buscando proteger suas economias buscando aplicações seguras independente da rentabilidade oferecida.

Como é de praxe nestas ocasiões a poupança, imóveis, ouro e dólar são as alterantivas mais procuradas, dependendo do porte do investidor.

Recentemente a indústria de fundos lançou um novo produto muito difundido no mercado americano que são os fundos de curto prazo (internacionalmente conhecidos como Money Market).

Estes fundos são compostos por títulos de renda fixa pós-fixados que acompanham a variação das taxas de juros. Além disso, estes títulos são de curto prazo (com vencimento até 1 ano) o que faz com que a variação de suas cotas seja bastante previsível.

Com a imagem da indústria de fundo chamuscada pela alteração das regras de marcação do mercado, os grandes administradores de fundos (bancos varejistas) vêem neste produto a chance de recuperar a grande parte dos recursos que migraram para os outros ativos conseiderados mais seguros.

O estímulo mais comum tem sido a devolução da CPMF. Mudar de um aplicação para outra embute o custo da CPMF (0,38% sobre o valor total da aplicação) e este custo compensa somente se o rendimento alternativo for bastante superior.

Alguns bancos estão oferecendo esta vantagem para os costistas que migrarem para estes produtos. No entanto o investidor deve ficar atento a duas coisas: carência e taxa de administração.

A carência significa que a CPMF só será creditada a favor do cotista após um prazo mínimo da aplicação (varia de 60 a 120 dias). A taxa de administração é o custo cobrado pelo banco para administrar o fundo sendo descontado da cota e conseqüentemente reduzindo a rentabilidade do fundo.