Executivo brasileiro amplia poder de compra
O Brasil terminou 2009 muito bem. Pelo menos no relatório global da consultoria Hay Group, que mostra o País como 16º no ranking de poder de compra de executivos (em cargos de gerência para cima) – uma melhora de sete posições na comparação com o ano anterior, quando era o 23º da lista.
A crise econômica prejudicou profissionais de países desenvolvidos, como Canadá e Estados Unidos, mas nações da América Latina, a exemplo de Costa Rica, Panamá e Chile, este último em 7º lugar no ranking, acabaram ocupando posições de destaque no levantamento.
“Isso é impulsionado por uma demanda significativa por talentos de nível gerencial, o que resulta em remuneração mais agressiva”, afirma o diretor de prática de remuneração do Hay Group para a América do Sul, Carlos Siqueira.
Já os executivos que tem função gerencial no Brasil “saem na frente devido à estabilidade da moeda, em virtude do real forte”, diz Siqueira.
O relatório também conclui que nos lugares nos quais há escassez de talentos na alta administração, as leis da oferta e da procura têm superado o impacto da crise sobre salários de gerentes-seniores, levando a uma maior diferença salarial entre os países.