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Evite cair na malha fina da Receita Federal

Guarulhos, 20 de março de 2008

Desde 3 de março, a Receita Federal começou a receber as declarações do Imposto de Renda. O contribuinte tem até o dia 30 de abril para mandar ao as informações ao fisco, que está de olho em possíveis irregularidades. Somente em 2007, 480 mil brasileiros caíram na Malha Fina da Receita.


Roseli Gonçalves da Conceição, empresária do setor contábil

O melhor remédio para não correr o risco de cometer erros na entrega do imposto de renda e assim evitar sofrer as limitações impostas, é o acompanhamento do processo pelo contribuinte por meio do site www.receita.fazenda.gov.br.

“Quando a declaração retida em malha tem imposto a restituir o declarante rapidamente saberá de sua situação porque estará acompanhando o seu processamento, ansioso pela restituição. Entretanto, quando o declarante tem imposto a pagar, é comum o não acompanhamento do processamento pelo simples fato da falta de expectativa de qualquer ato da Receita Federa. Um erro ou omissão pode valer muito ao contribuinte”, disse a empresária e profissional contábil Roseli Gonçalves da Conceição.

Conceição explica que a indicação de que a declaração não ficou retida em malha é o recebimento de uma cartinha da Receita informando que a declaração foi processada e indicando os valores do imposto a pagar ou a restituir – que muita gente confunde com a cobrança do imposto apurado e fica preocupada achando que a Receita está cobrando um imposto que na maioria das vezes já foi pago.

Confira os principais parâmetros utilizados pela Receita Federal para incluir o contribuinte irregular na malha fina:

•    Valor do Imposto de Renda Retido na Fonte
•    Ausência de Fontes Pagadoras
•    Recebimentos de Resgate de Previdência Privada
•    Despesas Médicas
•    Variação Patrimonial incompatível com os rendimentos declarados
•    Falta de declaração de aquisição de veículos novos
•    Falta de declaração de aquisição de imóveis das incorporadoras
•    Falta de declaração de alugueis recebidos
•    Falta de declaração de imóveis adquiridos
•    Despesas com cartões de crédito
•    Movimentação bancária elevada