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Empresários seguem confiantes, apesar da Selic

Os contínuos aumentos da taxa básica de juros promovidos pelo Banco Central desde setembro não foram suficientes para desanimar o empresariado em relação à economia.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), atingiu 64,9 pontos em janeiro. Esse é o nível mais alto desde a crise de confiança que atingiu o País em outubro de 2002, devido às incertezas sobre as eleições presidenciais, que baixaram o índice para o nível pessimista de 49,5 pontos. Já em outubro, a taxa era de 63,8 pontos.

Os empresários da indústria também estão otimistas para os próximos seis meses. O grau de confiança, nesse caso, passou de 66,4 pontos em outubro para 67,9 neste mês. O índice varia de 0 a 100 e a partir de 50 é considerado uma perspectiva otimista.

A pesquisa foi realizada com 199 grandes empresas e 1.214 pequenas e médias, dos dias 4 a 25 de janeiro. Ou seja, já incluiu o último aumento da Selic, na semana passada.

Segundo o coordenador de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a variação de 1,1 ponto no Icei neste mês não é suficiente, do ponto de vista estatístico, para ser considerado um aumento da confiança. Mas representa um crescimento em relação aos índices de janeiro de 2004 (62,4 pontos), janeiro de 2003 (58,9 pontos) e outubro de 2002 (49,5 pontos).

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