ACE-Guarulhos

Empresários da construção iniciam 2017 mais otimistas, diz CNI

Empresários da construção civil iniciaram 2017 mais otimistas do que 2016, embora ainda desconfiados nas expectativas para a economia. Segundo a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta terça-feira, 24/01, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o índice de expectativas sobre o nível de atividade subiu de 37,7 pontos em janeiro de 2016 para 47,4 pontos neste mês.
O indicador melhorou, mas continua abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa a confiança da falta de confiança. O mesmo ocorreu com índices da CNI que obedecem à mesma dinâmica.
Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Guarulhos (ACE-Guarulhos), William Paneque atribuiu a melhora na perspectiva do setor às boas notícias do início do ano. “Mas precisamos ficar atentos. Como uma entidade representativa, continuaremos batalhando para que as empresas guarulhenses sintam minimamente os efeitos da crise. O índice da CNI é positivo, porém ele analisa apenas a expectativa de empreendedores da construção. Não números concretos”, ressaltou. 
O índice sobre expectativa de número de empregos aumentou de 37 pontos para 45,7 pontos entre janeiro de 2016 e este mês. O de novos empreendimentos e serviços passou de 37,1 pontos para 46,6 pontos. As expectativas dos empresários dizem respeito aos próximos seis meses.
Disposição para investir

Para a CNI, se as perspectivas se concretizarem, o setor terá “ certo alívio” ao longo deste ano. Os empresários revelaram, por exemplo, mais disposição para investir.
O índice de intenção de investimentos aumentou de 25,9 pontos em dezembro de 2016 para 27,7 pontos em janeiro de 2017. Mesmo assim, continua muito abaixo da média histórica que é de 35,2 pontos. O índice varia de zero a cem pontos. Quanto maior o indicador, maior é a propensão para os investimentos.
Mesmo com a melhora nas perspectivas, a indústria da construção repetiu em dezembro de 2016 o fraco desempenho dos meses anteriores, com atividade e emprego em queda. O indicador de nível de atividade ficou em 37,9 pontos e o de emprego em 36 pontos.
O setor operou, em dezembro, com 44% das máquinas, dos equipamentos e do pessoal parados.  A utilização da capacidade de operação ficou em 56% pelo terceiro mês consecutivo. “O percentual está 6 pontos percentuais abaixo da média histórica para o mês de dezembro”, disse a pesquisa.

*Com informações da Agência Brasil
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