Após seis meses de sua morte, a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) renasce, sob novo nome. Por um placar apertado – 259 a favor, 159 contrários – o governo aprovou na Câmara dos Deputados a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) que deve embolsar 0,10% da movimentação financeira dos brasileiros.
Lourenço quer que a população se manifeste
O empresário e 1° tesoureiro da ACE, Carlos Alberto Martins, considera absurdo à aprovação da CSS. “É mais um desmando em nosso país. Para resolver qualquer problema, eles aumentam os impostos, mas nunca cortam seus gastos, principalmente as mordomias”, resumiu.
O empresário Otto Timerman, da Relojoaria Otto, foi enfático sobre a criação do imposto. “É uma malandragem política. Substituíram apenas as letras, mas o objetivo continua arrecadar”, falou.
José Marinho da Silva, um dos proprietários da Tropico´s Magazine, acredita que a CSS não irá reforçar o orçamento da saúde. “Infelizmente, novos impostos são criados e ninguém presta conta, um bom exemplo é a CPMF, recurso criado para reforçar a saúde e que foi desviado para outros fins, além do mais, o governo já provou que não precisa de mais impostos com os recordes de arrecadação que vem obtendo”, reclamou.
O projeto aprovado pelos deputados substitui a proposta do Senado que obrigava a União a aplicar 10% das receitas brutas na saúde. O projeto do relator, deputado Pepe Vargas (PT-RS), além de criar a CSS, mantém o cálculo atual que fixa os recursos da União para o setor iguais ao montante gasto no ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB). A CSS terá a alíquota de 0,10% e a estimativa do governo é de arrecadar R$ 10 bilhões por ano.
Para contabilista, aprovação do imposto é um absurdo
Com objetivo de saber a opinião dos empreendedores guarulhenses, a entidade abriu um novo canal em seu site – www.aceguarulhos.com.br – que permitirá saber o que pensa o empresário e a população sobre o novo imposto.