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Empréstimo cresce e produção dá sinais tímidos de reação

Nos primeiros 20 dias de setembro, houve uma melhora na concessão de crédito, como resultado das medidas adotadas pelo governo para tentar impulsionar a retomada da economia. A expansão do crédito foi de 4,6% (pelo critério de fluxo), com incremento de 5,4% nos empréstimos para as empresas e de 3,2% para as pessoas físicas, informou o diretor de política econômica do Banco Central, Afonso Bevilaqua. Esse avanço do crédito serviria como “suporte” à recuperação da renda real do trabalhador.

Tanto o Banco Central quanto o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) prevêem crescimento da economia neste ano, embora modesto e sem pressões inflacionárias significativas. A divulgação do relatório trimestral sobre inflação do BC apressou o ritmo de queda das projeções de juros no mercado futuro da BM&F. Ao reconhecer que se o juro básico (Selic) for mantido nos atuais 20% até o fim de 2004 produzirá um IPCA muito baixo, de 3,9%, aquém da meta de inflação de 5,5%, o BC deixa implícito que a Selic pode cair mais nos próximos meses.

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