O restabelecimento da confiança no Brasil depois das eleições presidenciais permitiu que a economia tivesse melhores resultados e essa tendência deve ser confirmada com um crescimento de 2% este ano e de 3% no próximo, conforme projeções da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
No relatório semestral de Perspectivas, a OCDE destaca ainda que o funcionamento das reformas estruturais é um elemento indispensável do processo de consolidação da confiança.
“Respeitar o programa de reforma é uma condição essencial do reforço da confiança e da redução das pressões inflacionárias e da diminuição das taxas de juros internas”, aponta a organização no capítulo do documento dedicado a alguns países não-membros.
A alta dos preços é um dos principais pontos de preocupação destacados, já que depois de ter passado da meta fixada para o final do último exercício, as pressões inflacionárias mantiveram-se nos primeiros meses deste ano. A OCDE prevê uma alta de 14% este ano e de 9% em 2004.
