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DOC muda a partir de fevereiro

A partir de fevereiro, os clientes de bancos só poderão utilizar o DOC (Documento de Operação de Crédito) em transferências de valores abaixo de R$ 5 mil, segundo circular do Banco Central. Para montante acima, valerá a TED (Transferência Eletrônica Disponível), espécie de DOC online.

A TED é oferecida pelas instituições financeiras para transferências de valor igual ou superior a R$ 5 mil. A expectativa é de queda gradual do montante até que substitua integralmente o DOC. A transferência é mais segura, o dinheiro sai de uma conta e entra na outra em tempo real e a tarifa é mais baixa.

O chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos do Banco Central, José Antonio Marciano, observa que a TED é menos onerosa, mais eficiente, e evita o repasse do custo ao cliente. A compensação e liquidação de cheques e outros documentos na Compe (Centralizadora de Compensação de Cheques e outros papéis) exige garantias. No caso da TED, com transferência online, sem dinheiro, não há operação.

Atualmente, as operações diárias com DOC acima de R$ 5 mil são apenas 12 mil. Abaixo do valor, a quantidade de operações sobe para 354 mil.

O objetivo do BC é reduzir cada vez mais a quantidade de pagamentos via Compe, incluindo a queda da quantidade de cheques em circulação. O valor movimentado por cheques no país recuou de R$ 14,881 bilhões em abril de 2002, quando foi implantado o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), para R$ 7,709 bilhões em agosto de 2003.

Edna Simão

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