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Diferença entre tarifas cobradas pelos bancos chega a 522%

Guarulhos, 09 de outubro de 2003

O correntista está pagando mais caro pelas tarifas de movimentação financeira cobradas pelos bancos. Este é o resultado de uma pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.

Entre os 12 bancos pesquisados, 41 produtos e serviços foram analisados, sendo que 20 tiveram seus preços comparados. A maior diferença constatada foi de 522,22%, correspondente à manutenção anual do cartão magnético (conta comum e especial).

Nos bancos que cobram por este serviço, a maior tarifa encontrada foi de R$ 84, no HSBC, enquanto a menor foi de R$ 13,50, no BBV.

A pesquisa foi realizada nos dias 7 e 8 de setembro e a base de comparação é o último estudo realizado pelo Procon nos dias 6 e 7 de março. De lá para cá, no Bradesco, por exemplo, constatou-se um aumento de 50% no preço cobrado pela manutenção de conta corrente inativa, que passou de R$ 10 para R$ 15 em seis meses.

“Constatamos aumentos de algumas tarifas superiores a 100% em apenas seis meses. Percebemos também que houve a criação de novas tarifas”, analisa Gustavo Marrone, diretor executivo da Fundação Procon-SP.

Doze bancos foram analisados: HSBC, Banespa, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Santander, Banco Nossa Caixa, Banco Bilbao Vizcaya (BBV), Banco Real, Unibanco e BCN.