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Dia das Mães duplica venda de presentes

O setor de presentes e utilidades domésticas deve crescer 10% em 2003, em comparação com 2002. Para o Dia das Mães, a expectativa é mais otimista: o dobro do volume de vendas, sobre outros meses, e um faturamento de R$ 1,08 bi. A informação é de Umberto Milo, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Utilidades e Presentes (Abup). Ele acrescenta que o varejo tem um faturamento médio de R$ 360 milhões mensais, mas que, nesta data, esta receita atinge a R$ 720 milhões. “Se incluirmos neste valor o faturamento dos fabricantes e distribuidores teremos um valor total de R$ 1.080 bilhões”, ressalta.

Milo afirma que o setor representado por mil empresas entre fabricantes e distribuidores (atacado) e mais 3500 lojas de varejo têm na data a sua segunda melhor venda do ano, que só perde em volume para o Natal. “As encomendas do varejo já foram feitas em abril e, agora, as lojas já receberam os seus pedidos”, afirma.

Segundo ele, no ano passado, o setor não apresentou crescimento por causa do aumento excessivo do dólar, “já que grande parte dos produtos são importados e seus preços cotados pela moeda americana”. Ele acredita que o cenário está bem melhor neste ano. “Nossa expectativa volta a ser de vendas 100% melhores do que em outros meses do ano”, prevê.

Para o presidente da Abup, tradicionalmente, o que as lojas vendem mais nesta data são objetos de decoração e acessórios para cozinha. “Aquela história de se falar que filho não deve dar panelas porque está mandando a mãe para a cozinha, deixou de ser interpretada ao pé da letra”, explica. Ele acrescenta que o valor do tíquete médio dos presentes deverá ficar entre R$ 70 e R$ 80 e os objetos de cristal e eletrodomésticos devem ser os itens mais vendidos.

Celia Moreira

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