Desemprego afeta mais as mulheres que os homens
O desemprego afeta mais as mulheres do que homens. A conclusão pode ser feita a partir do estudo divulgado pelo Dieese nesta quinta-feira, véspera do Dia Internacional da Mulher. De acordo com a pesquisa “A Situação das Trabalhadoras Brasileiras”, em 2001, o desemprego cresceu ligeiramente em todas as 6 regiões metropolitanas analisadas, com exceção de Porto Alegre e São Paulo. Em geral, as mulheres foram as mais atingidas. Em Belo Horizonte, por exemplo, o desemprego aumentou 0,9 ponto percentual para as mulheres e apenas 0,1 ponto percentual para os homens em relação ao ano anterior (2.000).
Em Recife, a taxa de desemprego entre os homens diminuiu, passando 18,2 em 2.000 para 17,8 em 2001. Já entre as mulheres cresceu: de 23,9 para 25,3% da População Economicamente Ativa. Além das dificuldades para conseguir emprego, o número de mulheres com vínculos de trabalho precários é superior ao de homens em todas as regiões.
Eduardo Sena