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Depois da tempestade, a bonança

O Brasil foi um dos primeiros países a sair da crise econômica global. No segundo trimestre, o PIB brasileiro experimentou um crescimento de 1,9%, depois da queda de 3,4% no quarto trimestre de 2008 e de ter caído 1% no primeiro trimestre deste ano.

“As micros e pequenas empresas são muito sensíveis à crise econômica. Em geral, elas são as primeiras a entrarem e as últimas a saírem. Mesmo com o cenário econômico mais favorável, ainda há empresas endividadas ou com dificuldade em renovar o crédito”, diz Marcel Domingos Solimeo, superintendente do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Solimeo conta que, desde o agravamento da crise global, em setembro do ano passado, até o primeiro trimestre deste ano, o crédito para as micros e pequenas empresas secou no mercado. “O pouco que havia de crédito na praça passou a ser disputado pelas grandes empresas, que têm preferência junto aos bancos. O crédito para micros e pequenas empresas ainda é visto como uma operação de maior risco pelas instituições financeiras”, observa Solimeo.

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