“A população está buscando sonhos mais factíveis”, afirmou Rafael Sampaio, vice presidente da Associação Brasileira de Anunciantes. Essa mudança, segundo ele, é o resultado dos problemas econômicos enfrentados nos últimos anos.
“Não há corte no consumo, mas uma nova orientação mudando a forma do consumidor comprar uma marca”, explicou.
Sampaio disse que os consumidores não estão mais só preocupados com a marca, mas com o conjunto de serviços agregados ao produto. “Não é o fim das fantasias e dos sonhos a longo prazo. O fato é que as pessoas estão buscando adequar suas expectativas às necessidades diárias”, acrescentou.
A pesquisa, feita com 1.300 pessoas da classe média em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife demonstra, segundo Sampaio, que os consumidores estão cobrando uma postura mais honesta dos fornecedores de produtos e serviços e que na lista de sonhos de consumo, logo após o pagamento das contas, vem a necessidade de educação e cultura para poder gerenciar melhor os gastos.