A região central de Guarulhos voltou a contar com um Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) após cinco anos de inatividade. A entidade, que nos próximos dois anos terá como presidente o advogado Ivon Reibeiro, pretende retomar uma luta antiga dos comerciantes e moradores: o aumento do efetivo da Polícia Militar em Guarulhos.
Conseg-Centro será presidido pelo advogado Ivon Ribeiro
Além do aumento do efetivo, o advogado pretende reunir a população para reivindicar a mudança da 1ª Companhia da Polícia Militar que funciona, hoje, em um imóvel cedido pela Prefeitura. Outra iniciativa que os 12 membros do Conseg-Centro pretendem realizar é uma campanha maciça de sensibilização da população da região com objetivo que todos conheçam como funciona a entidade. “Contamos com o apoio da Associação Comercial para nos ajudar a trazer as pessoas para o Conseg. Queremos mostrar como é o funcionamento da entidade, principalmente a sua relação estreita com a Secretária Estadual de Segurança Pública”, disse Ribeiro.
Ribeiro contou ainda que os Conselhos Municipais de Segurança da cidade estão se unindo para lançar o Comitê de Políticas Públicas, que pretende debater com a população e a administração municipal problemas da cidade que interferem diretamente na segurança, tais como: iluminação pública, sinalizações de trânsito, terrenos baldios, entre outros.
Monitoramento eletrônico – O novo presidente do Conseg-Centro manifestou à reportagem do Guarulhos Hoje a felicidade de ver funcionando na cidade o monitoramento eletrônico, uma reivindicação antiga da ACE-Guarulhos e dos Consegs. Ivon Ribeiro contou que em 2003, em parceria com uma empresa privada, a entidade instalou seis câmeras na região central, em caráter experimental. Durante os quatro meses de experiência crimes como roubo de carteiras, furto de motos e os assaltos na saída de bancos diminuíram cerca de 80%. “O monitoramento era o que a cidade precisava. Naquela época tentamos convencer o poder público que o sistema era importante para a cidade, mas o ex-prefeito Elói Pietá passou oito anos negando esta reivindicação”, contou.