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Comerciantes devem se preparar para receber cartão pré-pago

Com a publicação pelo Banco Central, no início de novembro, da regulamentação de pagamentos por cartão pré-pago e por telefone celular, a expectativa é que os brasileiros passem a adotar cada vez mais esses novos meios de pagamentos, principalmente os “não bancarizados”, que representam cerca de 50 milhões de pessoas, conforme dados do Banco Central.

As administradoras de cartões, as instituições financeiras e não financeiras já estão ofertando os cartões pré-pagos aos consumidores, que funcionam como o de débito, isto é, as compras não podem ser parceladas e o cartão não possui limite máximo de recarga, tampouco data de validade. Entretanto, o consumidor precisará ter disponível o dinheiro, uma vez que o plástico é carregado por meio de boleto bancário. A vantagem para o consumidor é o controle dos gastos. Já os fornecedores têm a garantia do recebimento, uma vez que os valores são transferidos automaticamente de uma conta para a outra.

Conforme o Grupo Setorial de Pré-Pagos (GSPP), que reúne as empresas não financeiras que atuam no segmento de cartão pré-pago, o uso dessa nova modalidade de plástico alcançará a cifra de R$ 117 bilhões em 2017, aumento considerável em relação aos R$ 84,6 bilhões transacionados em 2012. A explicação para esse crescimento, dada por Antonio Jorge de Castro Bueno, presidente do GSPP, é “a segurança na preservação dos dados do usuário, que certamente fará com que os pré-pagos tenham um peso cada vez maior no faturamento, principalmente do comércio eletrônico”.

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