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Comércio se veste de verde e amarelo para seduzir consumidor

Guarulhos, 23 de maio de 2002

A menos de dez dias do início da Copa do Mundo-2002, o comércio ataca como pode. Vale tudo para tentar tirar proveito da data.

Brindes, descontos, promoções de todos os tipos, sanduíches temáticos, sorteio de pacotes para a assistir aos jogos da primeira fase e tem até quem vai torcer contra a seleção.

Nas ruas de São Paulo ou nos shoppings centers da capital, a rede varejista tenta envolver o consumidor no clima do Mundial, principalmente aquele que gosta de futebol.

Segundo a Univinco (União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências), que representa os comerciantes da rua 25 de Março, localizada no centro da capital, “a região está preparada para receber cerca de 400 mil consumidores por dia, e os comerciantes esperam vender entre 10 e 15% mais do que no Mundial passado”.

Por enquanto os produtos mais vendidos no local são cornetas, bandeiras, sprays e camisas falsificadas da seleção, que custam, em média, R$20.

Nos shoppings, a história não é diferente. A maioria deles vai se vestir de verde e amarelo e investir na decoração como chamariz de clientes. Nas principais lojas de artigos esportivos, uma réplica oficial da camiseta canarinho sai por R$198, e sem o forro especial da Nike, batizado Cool Motion, custa R$119.

Durante a Copa, firmas e escolas vão suspender suas atividades para acompanharem alguns jogos do Brasil, agendados para início da manhã. E é justamente nessa hora que alguns segmentos do comércio pretendem fisgar seus clientes.

Na zona norte da capital, o Novotel vai tentar atrair os torcedores para assistirem às partidas do Mundial em seu restaurante, que foi equipado com um telão e vai servir gratuitamente pipoca e amendoim aos espectadores.

Muitas padarias e lanchonetes espalhadas pela capital, principalmente na região do centro, compraram TVs para o torcedor que estiver pelo caminho e quiser dar uma “espiada” no resultado do jogo da seleção.