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Comércio quer rigor para liberar talão de cheques

A Associação Comercial de São Paulo, por intermédio de seu presidente, Alencar Burti, voltou a defender junto ao Banco Central posicionamento, que vem sendo feito há mais de cinco anos pela entidade: a seleção de clientes que devem receber talões de cheques.

“A falta de critério na concessão de talões tem proporcionado possibilidade para que verdadeiras quadrilhas usem e abusem dos cheques, lesando o comércio”. A reunião do presidente da ACSP foi realizada com o diretor de Normas do Banco Central, Sérgio Darcy.

Segundo Burti, a inadimplência vêm apresentando índices elevados, tendo chegado a 8,8% em maio, justamente por não haver critério dos bancos para concessão de talões de cheques para seus clientes. “Dissemos também que dever haver uma distinção muito clara entre o cidadão, que por uma razão ou outra, eventualmente se viu inadimplente, daquele caloteiro contumaz ou mesmo quadrilhas que clonam cheques, roubam talonários e inundam o mercado com cheques sem fundos”.

Burti esclareceu que o diretor do Banco Central disse estar ciente das clonagens, falsificações que estão sendo feitas e disse estar pensando em uma solução para o assunto.

“Na opinião do Darcy, os bancos devem criar um cadastro positivo dos clientes que não são inadimplentes. Esse cadastro funcionaria como uma espécie de rating ( avaliação de risco) de cada cliente”.

Burti declarou ainda que está estudando com sua assessoria jurídica a proposta do BC.

Celia Moreira

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