As micros e pequenas empresas brasileiras têm que correr contra o tempo e olhar com atenção para os impactos que o comércio eletrônico pode trazer com a abertura da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), informou o DCI.
A tecnologia da informação é cada vez mais dinâmica nos Estados Unidos. No Natal de 2002, as vendas via internet superaram as ?feitas no balcão? naquele país.
“É preciso analisar que efeitos esse tipo de comércio terá sobre as pequenas empresas de comércio e serviços. Não se pode só olhar o conjunto convencional, mas também que efeitos as novas formas de serviços têm sobre os antigos”, disse.
Os reflexos de vendas pela Internet não dependem da Alca para trazer reflexos. No entanto, com a abertura de mercado, a importação de bens e serviços será facilitada e deverá trazer impactos para as estruturas das pequenas.
Os reflexos da Alca para os segmentos de comércio e serviços ” onde a maior parte das pequenas brasileiras estão atuando ” ainda não estão definidos. “Na indústria os impactos são reais, prováveis. São poucos os setores não-sensíveis ao processo de integração”, disse Coutinho.
Medir o impacto na exportação de serviços e comércio não é tão claro. Cerca de 85% das pequenas ativas estão nestes dois segmentos. Desse total, 50% trabalham com reparos em veículos e demais serviços pessoais (alfaiataria, calçados etc.).
No caso da indústria, as pequenas brasileiras são menos competitivas que as dos Estados Unidos. Têm 20% da escala e 30% da produtividade das americanas, o que dá mais condições de competir com o México.