“Esse resultado é bom para as circunstâncias”, pondera o economista da ACSP, Marcel Solimeo. É que por dois anos consecutivos, 2001 e 2002, o crediário encolheu – 4,9% e 1,7%, respectivamente – em dezembro, na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Prazos esticados
O motivo do recuo nos dois últimos anos foi a política monetária austera, que resultou na alta dos juros e no encurtamento de prazos ao consumidor. O momento atual é exatamente o oposto, isto é, de distensão: custos financeiros em queda e prazos do crediário esticados.
Por causa disso, o economista ressalta que o parcelamento de longo prazo neste Natal tornou possível comprar um DVD como se o consumidor estivesse levando para casa um CD a cada mês.