Sair do cadastro de inadimplentes não custa nada. Basta procurar o próprio credor e renegociar o pagamento em atraso
As festas de final de ano aproximam-se, com elas as compras de Natal e, em conseqüência, o aumento do uso do crediário. O momento é próprio para consumidor “limpar” o nome. E isso já vem acontecendo, como revela o aumento de 19,6% dos cancelamentos no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) da primeira quinzena de setembro, em relação a igual período do ano passado.
“Limpar” o nome tem algum custo? Não. Basta procurar a própria empresa para renegociar o pagamento em atraso. Ela se encarrega de comunicar a liquidação do débito ao SCPC. Ou comparecer ao posto do Serviço de Recuperação do Crédito (SRC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e quitar sua dívida ali mesmo.
Segundo o superintendente de Serviços da Associação Comercial, Roberto Haidar, desde outubro de 2001 (quando foi lançado pela ACSP o Movimento de Apoio ao Consumidor) 2 milhões de cartilhas “Limpe o seu nome na Praça” já foram distribuídas aos paulistanos. A publicação explica em linguagem popular como recuperar o crédito, facilitando a vida do inadimplente. Também evita que a população se torne vítima de empresas de cobranças inescrupulosas.
Golpe – “Consumidores de baixa renda acertam seus débitos nesse tipo de escritório e só depois se dão conta que não tiveram suas dívidas em atraso quitadas”, disse Celso Amâncio, superintendente do Conselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito e diretor de Crédito de Casas Bahia, durante reunião mensal do conselho, realizada na quarta-feira, 18, na sede da Associação Comercial de São Paulo. Por isso, ele recomenda ao paulistano que fuja desses escritórios.
Roseli Garcia, gerente de Pessoa Física do SCPC, relembra que a cartilha “Limpe o seu Nome na Praça” está disponível na sede do SRC (rua Boa Vista, 62 ) e continua sendo distribuída em pontos estratégicos da cidade.
Teresinha Matos
