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Cartões: brasileiros gastaram R$ 157 bilhões com transações em 2006

Os portadores de cartão de crédito da região Norte do País são os que possuem o mais alto tíquete médio do Brasil, de R$ 117. Para os consumidores dessa região, que têm menor renda média, o dinheiro de plástico costuma ser a única forma de financiamento das compras. Cerca de 66% dos portadores de cartão de crédito do Norte têm renda pessoal de até R$ 1 mil. É o que revela o estudo “A Geografia do Cartão de Crédito”, realizado pela administradora Itaucard.

A pesquisa mostra também que os cartões de crédito despontam como o meio preferido de pagamento das compras a prazo em todo o País. Enquanto em 2005 a indústria faturou R$ 127,6 bilhões, em 2006 esse montante alcançou os R$ 157 bilhões. O número de plásticos também subiu de 66 milhões para 78 milhões no mesmo período.

“Para 2007, a previsão é que a indústria de cartões fature R$ 188,3 bilhões, o que significa um crescimento de 20% no período”, disse o diretor de marketing de cartões do Banco Itaú, Fernando Chacon. Do mercado de cartões de crédito no Brasil, 50% dos plásticos e 58% do volume das transações se concentram na região Sudeste. “Apesar de a região Sudeste ser o maior mercado de cartões, a estimativa é que as demais regiões cresçam em ritmo mais acelerado”, afirmou Chacon. “O aumento do hábito de uso do dinheiro de plástico aumenta a participação das demais regiões neste segmento,” defendeu.

Hábitos de Consumo – Nas regiões Norte e Nordeste, 50% das despesas com cartão de crédito se concentram em despesas básicas, como alimentação e moradia. Já no Sul e Centro Oeste, 31% dos gastos relatados na fatura são em relação a postos de combustíveis, serviços automotivos, roupas e acessórios. Lazer, passagens aéreas, hospedagem, restaurantes e diversão superam os gastos secundários dos portadores na região Sudeste.

Exterior – Despesas internacionais com cartões representam 2% do faturamento total da indústria, ou R$ 2,8 bilhões. Os sulistas são os que mais gastam fora e respondem por 3% das transações internacionais nos estados da região. No Sudeste e Centro-Oeste essas compras representam 2% e no Norte e no Nordeste, 1%.

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