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Cartão ajuda supermercado a cortar custo

Os pequenos e médios supermercados adotaram o cartão eletrônico para reduzir os gastos financeiros com fraudes em tíquete-alimentação. Além disso, conseguem cortar despesas com manuseio e transporte dos tradicionais vales impressos.

De acordo com o presidente da Associação de Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert), Artur Almeida, a forma eletrônica do tíquete-alimentação chega a significar uma economia que varia de 8% a 12% do total de custos do supermercado.

“O vale em papel traz muitos gastos para o estabelecimento. Há a preocupação com o manuseio do tíquete, com seu transporte, e com a conseqüente segurança. Não é pouco, principalmente se o porte da empresa não for dos maiores”, disse.

No País, existem hoje cerca de 50 mil estabelecimentos que recebem tíquete-alimentação, sendo que menos de 20 mil aceitam a versão eletrônica do vale. Segundo a Assert, cerca de 850 mil pessoas já receberam os cartões eletrônicos. O Estado de São Paulo é o que mais possui o novo sistema, sendo responsável por 60% do total.

O tíquete-refeição na versão tradicional também está na mira dos supermercados. Apesar de não ter data para acabar, a cidade de São Paulo já tem 100 estabelecimentos que começaram a testar um modelo eletrônico. Assim como o tíquete-alimentação, o refeição também funcionaria como uma espécie de cartão de débito com limite estabelecido. A diferença é que no vale-alimentação os supermercados não teriam de fazer investimentos, já que a captação de informações seria feita com a Redecard, a mesma utilizada para cartões de crédito.

Paula Freitas

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