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Brasil pode suportar efeitos da guerra

O Brasil tem condições para fazer os ajustes necessários que uma guerra no Iraque exija da economia nacional. A avaliação foi feita pelo chefe da diretoria internacional do Banco Central, Benny Parnes, que está na Basiléia para participar da reunião do grupo dos dez maiores bancos centrais do mundo. O evento ocorre na sede do Banco Internacional de Compensações, o banco central dos bancos centrais, e serve como fórum para que os xerifes das finanças internacionais avaliem a situação dos mercados.

Segundo Parnes, a situação do País possibilita que economia possa reagir às consequências de um conflito no Oriente Médio. “Obviamente, se a situação de todo o mundo se deteriorar, nossa vida também não ficará mais fácil”, afirma.

O diretor da área externa do BC, porém, alerta que hoje o Brasil depende muito menos do petróleo importado que nas décadas passadas. Uma das preocupações do sistema financeiro internacional é a eventual explosão dos preços do petróleo. Mesmo assim, Parnes acredita que a alta do combustível, apesar de afetar a economia brasileira, não terá um impacto devastador como em outras épocas.

Inflação

O diretor lembra que, apesar do momento complicado no cenário internacional, a economia do Brasil vem apresentando sinais de melhora. “Essa è a prova de que estamos no caminho certo”, afirma Parnes, que garante que a inflação terá uma queda em 2003. “O que precisamos é de paciência, persistência e serenidade”, completa.

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