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Banco popular é salvação para as MPEs

Guarulhos, 03 de outubro de 2003

O secretário-geral da CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores), Canindé Pegado, defendeu nesta quinta-feira (2) a instituição de um banco popular para atender as micro e pequenas empresas e uma política de salvação para as empresas desse segmento afetadas por problemas de conjuntura econômica. As propostas foram apresentadas durante encontro do grupo temático instituído pelo CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), vinculado à presidência da República. O objetivo da reunião foi definir alternativas para empresas do segmento e que subsidiarão as propostas de reforma sindical e trabalhista.

De acordo com Canindé, o banco popular significará um atendimento diferenciado às micro e pequenas empresas, principalmente com a redução de taxas. “Elas precisam de um banco popular onde obtenham recursos com juros muito mais baratos para que não entrem na mesma porta que uma empresa grande, disputando com recursos grandes. Microempresas precisam de recursos pequenos, por isso precisam ter taxas diferenciadas”, explicou.

No caso da política de salvação para empresas afetadas por problemas de conjuntura econômica, defendeu linhas de recursos específicos para essa situação a serem liberadas por instituições como o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

“Assim como o BNDES salva grandes empresas, pode ter linhas de recursos para salvar essas empresas, que são satélites das grandes. Se a grande entra em colapso, as micro também entram”, esclareceu.

Dilma Tavares