Além de integração e atualização com outras associações, o objetivo foi candidatar Guarulhos ao próximo Congresso, em 2004
“O empreendedorismo pede passagem. É o futuro do país em nossas mãos”. Com esse tema foi realizado, em Marília no interior de Estado, entre os dias 29 e 31 de outubro, o 4º Congresso da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo) e 32º Seminário dos SCPCs (Serviço Central de Proteção ao Crédito).
A ACE-Guarulhos foi até Marília com o objetivo de buscar integração e melhorias para seus associados. Mais do que isso, com o apoio de nove associações comerciais pertencentes a Região Administrativa do Alto Tietê, a associação participouna tentativa de mobilizar os organizadores do evento, já que Guarulhos é candidata a sediar o próximo congresso, em 2004.
Doação de Bandeiras – Durante a avaliação do Programa de Propagação dos Valores Cívicos, na tarde do dia 29, Guilherme Afif Domingos, Presidente da Facesp e da ACSP (Associação Comercial do Estado de São Paulo) salientou a importância da campanha de doação de bandeiras, lançada em setembro. “A Federação não vai deixar o país na mão. Vamos restabelecer os valores cívicos”, disse Afif.
A campanha prevê a doação de bandeiras nacionais e Cd´s com os hinos pátrios para propagar os valores cívicos aos jovens brasileiros. Dentre as associações que já conseguiram cumprir parte da meta das doações – cada associação tem uma cota a cumprir conforme o número de habitantes da cidade que representa -, a ACE-Guarulhos foi citada como associação que mais vendeu bandeiras. No total, até agora, são 52 bandeiras doadas por empresas e parceiros de Guarulhos.
Dentro da programação temática, os empresários puderam ouvir e questionar personalidades como o ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, sobre as perspectivas econômicas para o próximo ano. No encerramento do evento, no dia 31, Maílson da Nóbrega foi bastante otimista. Para ele, o governo Lula conseguiu até agora enfrentar a inflação e uma crise econômica formada desde 2001, com crises internacionais culminadas pela incerteza das eleições e o ingresso de Lula ao governo.
A tendência agora é de retomada, com um fim de ano fraco, mas melhor que o passado e um longo ano de 2004 com melhoras progressivas”.
Ele acrescenta ainda que o país já passa por um período de reafirmação econômica, pois conseguiu baixar a taxa Selic para 19% e acredita que até o final de ano ela caia para 18%. Também acredita que o crescimento do País para esse ano não supere 1,5%, mas que em 2004, possa subir para 3% ou 4%. “O país ainda sofre com muitas mazelas. Se pensarmos a curto prazo o país não vai para frente”, afirma o ex-ministro.