Asec integra Fórum em Defesa da Sobrevivência Empresarial
“Se faz necessário que os empresários saiam de trás de suas mesas e se mobilizem contra a alta carga tributária que é um freio ao desenvolvimento econômico, pois tira o poder de compra do cidadão brasileiro, tira a competividade dos produtos brasileiros, fecha postos de trabalho, gera miséria, violência e criminalidade”. Essas foram palavras de Luis Carlos Teodoro, presidente da Associação dos Empresários de Cumbica (Asec), no Fórum Regional em Defesa da Sobrevivência Empresarial realizado dia 9 de novembro, no Restaurante do Lago – Condomínio Arujazinho III – em Itaquaquecetuba e reuniu empresários, políticos e entidades representativas de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, São José dos Campos, Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano e região do alto Tietê.
Na ocasião, a Asec, em conjunto com a ASSECRE – Associação dos Empresários das Chácaras Reunidas de São José dos Campos, a FEMPI – Frente Empresarial Pró-Itaquaquecetuba e o CIESP – Diretoria Regional de Mogi das Cruzes anunciaram o lançamento oficial dos núcleos do MCEP – Movimento da Comunidade Empreendedora Produtiva nas cidades de Itaquaquecetuba e Guarulhos.
Segundo Euclides Raia, presidente da FEMPI, o MCEP em sua cidade representa a união de todos os empresários que necessitam de uma reforma tributária mais justa para gerar emprego. “Com altos impostos, temos um sócio (governo) que não contribui, pois temos uma saúde falida, ensino deficitário, enfim não temos retorno”. Ainda segundo Raia, “no Brasil temos uma arrecadação da Suécia com um serviço de Uganda”, completou.
Gregório Pugliese, coordenador do MCEP, falou que os núcleos da entidade que representa precisam ter representatividade em todas as cidades brasileiras. “É preciso expandir estes núcleos como fogo em capim seco, pois temos que pressionar o governo para que o empresário possa gerar os empregos que o Brasil precisa”
Claudio Vaz, presidente da Ciesp, endossa a união dos empresários na busca por alternativas de sobrevivência e ressalta ainda o papel de associações integradas nesta modificação. “Nós que vivemos no chão da fábrica sabemos que precisamos viver com emoção, mas agirmos pela razão e todas estas entidades têm espaço para mudar tudo isso”.
Vaz aproveitou a oportunidade para ressaltar a importância da indústria nos papéis decisórios de políticas tributárias, – como aconteceu recentemente com a redução de ICMS na capital paulista, onde o governador Geraldo Alckmin lançou um pacote fiscal batizado de “São Paulo Competitivo”. “Sem dúvida, a indústria precisa estar mais presente, aliando a ação com a razão”. O presidente da Ciesp lembrou ainda que as empresas têm de participar de suas atividades de classe. “A união impulsionará a ação”. Vaz lembrou que Guarulhos e Diadema são as duas cidades que geram mais empregos no Estado.
Para o diretor da Ciesp-Guarulhos, Daniele Pestelli, a luta do MCEP tem como missão, deixar claro que os impostos exagerados dificultam o desenvolvimento econômico e social do país e ressalta a importância de que o país participe e integre o MCEP. “O Ciesp apóia integralmente o MCEP, cedendo o espaço para palestras de expansão de associados. É preciso que a camisa azul (referência a cor da camiseta usada pelos membros do MCEP) seja usada por todo mundo”, diz.
Entenda o MCEP “Movimento da Comunidade Empreendedora Produtiva”
O MCEP é uma articulação da Ação Jurídica e Política da “Comunidade Empreendedora Produtiva” para transformar nosso ambiente legislativo, jurídico e social de forma a vitalizar, viabilizar o empreendimento produtivo dentro de um âmbito de legalidade. E tem como conceito, a quebra do paradigma de considerar todo empreendimento como viabilização do capital.
Consolidar o conceito do empreendedor produtivo como um empresário-trabalhador ao invés de um empresário capitalista. Estabelecer por outro lado o conceito do trabalhador como parceiro do empreendedor produtivo e integrar a figura do profissional autônomo ou liberal dentro desta rede produtiva.
O movimento não deverá se constituir corporativamente (nem sede, nem mensalidade, nem prestação de serviços, nem Diretoria). É um movimento de livre adesão com espaço na internet e na correspondência via e-mail.
Outro importante ponto a ser observado é que os membros participantes do MCEP devem efetivamente trabalhar e viver de sua remuneração na indústria, comércio ou serviços formal ou informal. As sugestões de mudança na tributação devem ser enviadas pela Internet, por meio do site www.mcep.org.br.